Dia do Índio
Durante a realização do I Congresso Indigenista Interamericano no México, em 1940, os representantes de diversos países americanos decidiram convidar os índios para o evento. De início, os índios não queriam participar do evento, já que eles tinham medo, pois sofreram muito com os brancos, mas depois, convencidos com a importância do evento, e percebendo que isso poderia beneficiá-los, eles decidiram participar do Congresso. Então, essa data foi dedicada à comemoração do Dia do Índio. A partir daí, o dia 19 de abril passou a ser consagrado ao índio em todo o continente americano.
Os nativos somavam mais de mil povos e alguns milhões de pessoas quando os portugueses chegaram em 1500. Estima-se que hoje, a população de origem nativa e com identidades específicas definidas, some cerca de 480 mil indivíduos vivendo em terras indígenas ou em núcleos urbanos próximos, isto é, 0,2% da população brasileira.
Desde de 1970 a população indígena está crescendo, mas infelizmente alguns povos estão ameaçados de extinção. São faladas 180 línguas diferentes, de dois grandes troncos, o Tupi e o Macro-Jê. Mas apenas metade das línguas faladas recebeu algum registro científico. Isso se dá a dificuldade de se encontrar informações sobre os povos indígenas e também pelo curto espaço que eles têm de se expressar no cenário cultural e político do País. Sabemos também que o nosso português está repleto de palavras e expressões de origem indígena, quase todas de línguas do tronco tupi.
Os povos indígenas têm na Constituição Brasileira de 1988 um capítulo especial que trata dos seus direitos coletivos, e o mais importante deles é o direito a terra. Eles têm o direito de usufruir das terras que ocupam e cabe ao Estado demarcá-las.
Os índios têm conhecimentos tradicionais sobre a biodiversidade importantes para o futuro da humanidade e, embora não sejam naturalmente ecologistas, os recursos naturais nas suas terras estão sempre mais preservados do que nos seus entornos.
Nas diferentes tribos, todos os povos indígenas têm a sua forma diferente de educação, porém todos aprendem de forma participativa, vivenciada, sensibilizada, ou seja, as crianças aprendem com os pais, ou outros indivíduos, mas tudo de forma prática, acumulando conhecimentos por meio da absorção, de acordo com a região, com os trabalhos específicos da tribo, pois eles dizem que quando você ensina algo a alguém, você está privando a pessoa da experiência de aprender isso.
Educação vem do latim, que significa “extrair” ou “fazer brotar”, mas infelizmente o nosso sistema educacional é falho, as crianças não aprendem nas escolas (diferentes das escolas indígenas), como ser cidadãos, como ser parte do meio ambiente em que vivem, do seu bairro, da sua região. As crianças estão preocupadas (porque foi colocado isso à elas) que elas sejam capazes de vencer provas, enquanto elas deveriam estar sendo ensinadas à se tornarem “pessoas de verdade”.
Mas devemos acreditar na educação, como diz Fritjov Capra: “Ainda assim, o sistema público de ensino é a nossa ultima esperança para poder ensinar os verdadeiros valores democráticos, capazes de resistir as vozes insidiosas daqueles que querem nos fazer acreditar que tudo que a vida tem a nos oferecer é a satisfação e consumo pessoal”.
Os nativos somavam mais de mil povos e alguns milhões de pessoas quando os portugueses chegaram em 1500. Estima-se que hoje, a população de origem nativa e com identidades específicas definidas, some cerca de 480 mil indivíduos vivendo em terras indígenas ou em núcleos urbanos próximos, isto é, 0,2% da população brasileira.
Desde de 1970 a população indígena está crescendo, mas infelizmente alguns povos estão ameaçados de extinção. São faladas 180 línguas diferentes, de dois grandes troncos, o Tupi e o Macro-Jê. Mas apenas metade das línguas faladas recebeu algum registro científico. Isso se dá a dificuldade de se encontrar informações sobre os povos indígenas e também pelo curto espaço que eles têm de se expressar no cenário cultural e político do País. Sabemos também que o nosso português está repleto de palavras e expressões de origem indígena, quase todas de línguas do tronco tupi.
Os povos indígenas têm na Constituição Brasileira de 1988 um capítulo especial que trata dos seus direitos coletivos, e o mais importante deles é o direito a terra. Eles têm o direito de usufruir das terras que ocupam e cabe ao Estado demarcá-las.
Os índios têm conhecimentos tradicionais sobre a biodiversidade importantes para o futuro da humanidade e, embora não sejam naturalmente ecologistas, os recursos naturais nas suas terras estão sempre mais preservados do que nos seus entornos.
Nas diferentes tribos, todos os povos indígenas têm a sua forma diferente de educação, porém todos aprendem de forma participativa, vivenciada, sensibilizada, ou seja, as crianças aprendem com os pais, ou outros indivíduos, mas tudo de forma prática, acumulando conhecimentos por meio da absorção, de acordo com a região, com os trabalhos específicos da tribo, pois eles dizem que quando você ensina algo a alguém, você está privando a pessoa da experiência de aprender isso.
Educação vem do latim, que significa “extrair” ou “fazer brotar”, mas infelizmente o nosso sistema educacional é falho, as crianças não aprendem nas escolas (diferentes das escolas indígenas), como ser cidadãos, como ser parte do meio ambiente em que vivem, do seu bairro, da sua região. As crianças estão preocupadas (porque foi colocado isso à elas) que elas sejam capazes de vencer provas, enquanto elas deveriam estar sendo ensinadas à se tornarem “pessoas de verdade”.
Mas devemos acreditar na educação, como diz Fritjov Capra: “Ainda assim, o sistema público de ensino é a nossa ultima esperança para poder ensinar os verdadeiros valores democráticos, capazes de resistir as vozes insidiosas daqueles que querem nos fazer acreditar que tudo que a vida tem a nos oferecer é a satisfação e consumo pessoal”.
E, para estimular a reflexão à respeito dessa data, da cultura indígena, fica a letra da música:
Curumim chama cunhatã que eu vou contar (Todo dia era dia de índio)
"Curumim chama cunhata que eu vou contar
Cunhata chama curumim que eu vou contar
Curumimmm, Cunhataaaa
Cunhataaaaa, Curumimmm
Antes que o homens aqui pisassem nas ricas e ferteis terras brasilis
Que eram povoadas e amadas por milhoes de Indios
Reais donos felizes da terra do pau Brazil
Pois todo dia e toda hora era dia de indio
Mas agora eles tem só um dia
Um dia dezenove de abril
Amantes da pureza e da natureza
Eles sao de verdade incapazes
De maltratarem as femeas
Ou de poluir o rio, o céu e o mar
Protegendo o equilibrio ecologico
Da terra, fauna e flora pois na sua historia
O indio é exemplo mais puro
Mais perfeito mais belo
Junto da harmonia da fraternidade
E da alegria, da alegria de viver
Da alegria de amar
Mas no entanto agora
O seu canto de guerra
É um choro de uma raça inocente
Que já foi muito contente
Pois antigamente
Todo dia era dia de indio" ( j.b)
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