Hoje é dia 28 de abril de 2010 e, é o dia da educação. Confesso que soubemos da data há pouco tempo e, descobrimos também que muita gente ainda não sabe, mas afinal, que importância isso tem? Existe dia para tudo nesse nosso calendário, temos o dia do índio, da árvore, da mulher, o dia das mães, dos pais, das crianças, o dia dos namorados, do amigo, do solo, da terra, da água, dia da avó, do médico, do engenheiro, do arquiteto, do palhaço, do professor, do funcionário público, do trabalhador, tem dia até do beijo, tem tantas datas que nem lembro mais. É uma loucura geral, afinal de contas, para tudo que é essencial, que amamos, que importa de fato, TODOS os dias são ótimos para lembrar, para agradecer, para fazer a diferença, para melhorar, para buscar respostas, para beijar, para cuidar, para preservar, para questionar, para criticar.
A educação não é lembrada hoje nem em outros dias do ano e, para comemorar faltam motivos. Segundo Carvalho (2002), a verdadeira essência da educação dentro da sociedade é formar cidadãos atuantes e, sabe-se que atualmente a educação nas escolas, com raras exceções, não tem sido adequada ou suficiente para preparar cidadão críticos e atuantes. Por isso, acreditamos na necessidade e importância dessas vertentes da educação, como a Educação Ambiental, que complementará e modificará, quando bem feita, o que não tem sido colocado em prática pelo ensino formal.
A educação ambiental é muito mais do que a prática da coleta seletiva, ou ainda proteger uma espécie ameaçada de extinção. A Educação Ambiental é tentar proporcionar uma nova visão de mundo, novos valores, tais como amor, respeito, educação, solidariedade. É de fato complexa.
Sempre ficávamos pessimista e desmotivada com pensamentos utópicos, até quando ouvi em algum lugar que é quando temos esses pensamentos e buscamos atingi-los, que alcançamos grandes mudanças e resultados até então inesperados, pois, juntamos forças para atingir o dito “inatingível” e no meio desse caminho conquistas importantíssimas são feitas que jamais seriam se não fossem por eles (os pensamentos utópicos). Assim, quem sabe um dia, como os índios, todos nós possamos ter intrínseco certos conhecimentos e valores (dispensando as várias vertentes educacionais), com AMOR e RESPEITO a tudo e a todos.
CARVALHO, Vilson Sérgio de, (2002). Educação Ambiental e desenvolvimento comunitário. Rio de Janeiro: Wak
quarta-feira, 28 de abril de 2010
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